O CEO interino Bob Swan, que assumiu após a queda de Brian Krzanich, publicou uma carta aberta informando que a oferta de componentes para os PCs de entrada está “apertada”, em parte devido ao crescimento inesperado de alguns segmentos, como o de computadores gamers. É a primeira vez, desde 2011, que a Intel estima um aumento no tamanho do mercado de PCs. Segundo a Intel, o “surpreendente retorno do crescimento” do mercado de PCs colocou pressão sobre as fábricas. Por isso, a empresa vai priorizar a produção de chips mais caros das famílias Xeon e Core para “atender aos segmentos de alto desempenho do mercado”. Em outras palavras, é bem provável que não haja chips Celeron e Pentium (ou algum Core de entrada) para todo mundo. Para resolver o problema de fornecimento, a Intel promete investir US$ 1 bilhão em suas linhas de produção de 14 nanômetros em Oregon, Arizona, Irlanda e Israel. Enquanto isso, os processadores de 10 nanômetros, que parecem estar demorando demais, devem ser produzidos em massa só em 2019.