Antes de tudo, vale lembrar: o Google adquiriu parte da divisão de smartphones da HTC, contratando metade de seus 4 mil funcionários, mas a taiwanesa vai manter a marca e continuar desenvolvendo celulares de forma independente. O HTC U11+ possui tela Super LCD de 6 polegadas com resolução Quad HD (2880 x 1440 pixels) e proporção 18:9. Graças às bordas pequenas, ele tem quase o mesmo tamanho do U11, lançado este ano com display de 5,5 polegadas.
Por dentro, as especificações são quase as mesmas: processador Snapdragon 835, combinações 4 GB/64 GB ou 6 GB/128 GB de RAM e armazenamento, e suporte a cartão microSD de até 2 TB. A bateria agora tem 3.930 mAh, com suporte a carregamento rápido Quick Charge 3.0, e o corpo tem resistência IP68 à água e poeira. O leitor de digitais fica na parte traseira, abaixo da câmera de 12 megapixels com estabilização óptica de imagem; enquanto a câmera frontal tem 8 megapixels.
O U11+ não tem entrada de 3,5 mm, mas a HTC tenta compensar isso de várias formas. O aparelho vem acompanhado por um fone de ouvido USonic com cancelamento de ruído que se encaixa na porta USB Type-C. Além disso, ele tem suporte a tecnologias de áudio sem fio como Bluetooth 5, Qualcomm AptX HD e Sony LDAC. E mais: os alto-falantes frontais agora atingem um volume 30% maior. E temos aqui o Edge Sense, ativado ao pressionar as bordas do aparelho. Você pode configurar diversos atalhos ao apertar o U11+, como abrir apps, tirar fotos, ou acionar um novo menu radial com atalhos acessíveis com seu polegar.
O HTC U11+ estará disponível inicialmente na cor preta. A versão de 6 GB/128 GB custará € 799 (equivalente a R$ 3 mil). O aparelho será lançado na Europa, Ásia e outros continentes, mas não nos EUA. Como sempre, vale lembrar que a fabricante não tem representação oficial no Brasil. Há também uma versão com traseira semitranslúcida, mas ela deve chegar ao mercado apenas em 2018.
Com informações: HTC, The Next Web, The Verge.