A informação é do diretor de engenharia do Google para o Wear OS, Miles Barr. Em uma entrevista na IFA 2018, o executivo disse que a companhia não tem planos de revelar um relógio inteligente em outubro, como havia sido especulado.
“Nosso foco agora está em nossos parceiros”, disse o executivo. Isso envolve um trabalho em conjunto com fabricantes como Fossil e Casio, que trabalham com o Google para aprovar o design de aparelhos e receber sugestões. Barr diz que a empresa ainda não chegou ao ponto de lançar seu próprio relógio com Wear OS porque busca uma opção que seja ideal para todas as pessoas. Para ele, alguns modelos são voltados para atividades físicas e outros se destacam pelo design, mas poucos conseguem uma boa combinação dos dois. O engenheiro ainda disse que o Pixel Watch ideal adotaria a lógica dos smartphones. “Nossa linha de telefones Pixel tem a melhor experiência e a abordagem do Google, então eu imagino que focaríamos no Assistente para integrar inteligência artificial e aprendizado de máquina no dispositivo”. Os rumores sobre o relógio inteligente têm crescido nos últimos meses e voltaram à tona com a atualização do Wear OS. O sistema ganhou uma navegação mais simples, com acesso mais rápido para áreas como notificações, Google Assistente e Google Fit. Em 2019, o Google pretende lançar outra revisão do Wear OS com foco na eficiência das baterias. De acordo com Barr, a empresa seguirá conceitos usados em smartphones com Android. “O modo Doze [de economia da bateria] irá diminuir o consumo quando o relógio estiver menos ativo, quando você estiver interagindo menos com ele”.