Twitter deverá revelar dados de quem comemorou ataque a BolsonaroComo checar se um candidato a cargo político é ficha limpa
Em comunicado, o Facebook diz que tomou medidas para remover conteúdos associados à Follow. Isso inclui as páginas Follow Fórmula, Ponto Gênero e Carioca Bolado. O perfil pessoal de Corrêa, que concorre a uma vaga no Senado, também foi retirado do ar. Os Padrões da Comunidade do Facebook proíbem contas que operam de maneira coordenada “para enganar as pessoas sobre a origem de seu conteúdo ou para permitir outras violações de nossas políticas”, explica a empresa.
Em agosto, foi revelado um esquema no Twitter que prometia R$ 500 mensais por mensagens positivas sobre candidatos do PT. Tudo era coordenado pela agência de publicidade LaJoy; ela foi subcontratada pela Be Connected, empresa parceira de Corrêa, e exigia o uso de dois aplicativos da Follow. Segundo O Globo, os aplicativos Follow Now e Brasil Feliz de Novo foram usados para promover ao menos 12 candidatos do PT e PR. Isso inclui o petista Wellington Dias, candidato à reeleição como governador do Piauí. O caso ficou conhecido como “Piauígate” ou “mensalinho”. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) proibiu propaganda paga nas redes sociais para a campanha deste ano, sob multa de até R$ 30 mil. A única exceção fica para impulsionamento “identificado de forma inequívoca como tal”. Em comunicado ao Estadão, Corrêa admite que a página da Follow no Facebook foi derrubada, mas diz que desconhece as outras páginas e perfis mencionados pela rede social. Com informações: Facebook, Estadão, UOL.