Facebook se recusa a enfraquecer criptografia para EUA, Reino Unido e Austrália7 coisas para fazer antes de excluir o Facebook
Segundo o BuzzFeed News, o funcionário negociou o pagamento de milhares de dólares para reativar as contas de anunciantes. Um porta-voz do Facebook afirmou ao site que ele trabalhava em um escritório em Austin, nos Estados Unidos, e confirmou sua demissão. “Esse comportamento é absolutamente proibido de acordo com nossas políticas e o indivíduo não está mais trabalhando com o Facebook”, afirmou. “Continuamos investigando as alegações e tomaremos as demais medidas necessárias”. O BuzzFeed News obteve mensagens de 2018 em que um funcionário identificado como Ryan negocia valores com Asher Burke, CEO da Ads Inc., uma empresa com sede em San Diego, nos EUA. Os dois trabalharam em conjunto para reativar as contas da companhia que foram banidas na rede social. Na conversa, Ryan pede um pagamento inicial de US$ 5 mil, além de uma possível mensalidade de US$ 3 mil. Com o valor, ele usaria uma ferramenta especial do Facebook para liberar as contas e, assim, voltar a exibir os anúncios. A Ads Inc. investiu mais de US$ 50 milhões em propagandas para aplicar golpes. Por meio de acusações falsas contra celebridades, a empresa atraía usuários a um serviço que supostamente era gratuito, mas que levava ao pagamento de uma assinatura mensal. Durante a negociação, Ryan confirmou que os anúncios violavam as políticas do Facebook. “Eu mesmo vi os anúncios e não é um falso positivo”, afirmou, indicando que eles não haviam sido bloqueados por erros no sistema automatizado da plataforma. Para atender Burke, que pedia a liberação de 59 contas de anúncios, Ryan disse que fingiria não saber de problemas com os anúncios caso alguém perguntasse. “Eu basicamente ‘me faria de bobo’ e reativaria por ‘acidente’”, comentou. A Ads Inc. foi encerrada em outubro após outra reportagem sobre o esquema. Ainda segundo o Buzzfeed News, um funcionário da empresa de Burke afirma que a prática envolvia mais de uma pessoa dentro do Facebook. O Facebook se recusou a comentar sobre essa suspeita.