Céu de novembro | Eventos astronômicos têm meteoros e eclipse lunar frustranteÚltimo eclipse lunar total de 2022 acontece em novembro. Saiba como observar!
Em um eclipse parcial, apenas parte do disco solar é bloqueada pela Lua. Foi isso o que os habitantes de regiões como África e Europa, Oriente Médio e Ásia viram no último dia 25. O evento não foi visível no Brasil. Mas, no espaço, uma espaçonave pode se posicionar exatamente no lugar onde pode fotografar um eclipse quase total. Esse foi o caso das imagens do Hinode. Ele registrou três vezes a passagem da Lua em frente nossa estrela. A segunda passagem que observamos no vídeo é um eclipse anular, ou seja, a Lua cobriu o Sol quase por completo, deixando um halo luminoso ao redor de sua sombra. Esse halo é o brilho da coroa solar, visível apenas durante esse tipo de eclipse. Com a missão de coletar dados sobre os campos magnéticos do Sol para entender sua atmosfera e as erupções solares, os instrumentos do Hinode “enxergam” os comprimentos de onda em raios-X. A missão é liderada pela Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), Agência Espacial Europeia (ESA), a Agência Espacial do Reino Unido e NASA. Outro registro do eclipse foi feito pela sonda Proba-2, que usou instrumentos de ultravioleta extrema. Essas diferenças de comprimentos de onda capturados por cada um dos satélites é o que proporciona as diferentes cores para representar a luz da nossa estrela. Fonte: NASA