Qual a diferença entre a rede Wi-Fi de 2,4 GHz e 5 GHzComo melhorar o sinal do Wi-Fi? 8 dicas para tentar
Esse movimento é esperado desde o ano passado, quando a CPTM abriu uma consulta pública para avaliar a instalação de redes Wi-Fi em estações e trens. Bom, pelo menos por ora, a companhia não fala em oferecer o serviço nos trens. Mas ter internet nas estações já é um bom começo. A empresa ou consórcio que vencer o certame terá que instalar, administrar e fazer a manutenção das redes Wi-Fi, além de ter que arcar com eventuais encargos. Além disso, o serviço terá que ser oferecido gratuitamente a qualquer usuário interessado. Para cada um deles, a conexão disponível deverá durar pelo menos 30 minutos e ter velocidade média de, no mínimo, 512 Kb/s (kilobits por segundo). Também faz parte das obrigações a criação de uma plataforma para que o usuário possa se cadastrar ao acessar a rede Wi-Fi pela primeira vez. Além de cadastro, a plataforma deverá oferecer orientações aos passageiros sobre o uso do serviço e ter capacidade para atender a todos os interessados. Como contrapartida, a empresa ou consórcio poderá oferecer o acesso à internet mediante a exibição de publicidade, desde que o intervalo entre os anúncios seja de pelo menos 15 minutos. Vídeos publicitários também serão permitidos, mas o usuário deverá ter a opção de fechá-los ou pulá-los em até dez segundos. Publicidade não é a única forma de remuneração possível. A concessionária poderá oferecer ao usuário uma conexão mais rápida ou sem anúncios, por exemplo, mediante pagamento. Mas essa opção não pode prejudicar o funcionamento da modalidade gratuita, como dá a entender Natalia Melo, gerente de novos negócios da CPTM:
Estações que terão Wi-Fi
A CPTM já ofereceu Wi-Fi gratuito em algumas estações, mas de modo pontual. Com a licitação, o serviço deverá ser disponibilizado na maioria das estações da companhia. Como já ficou claro, redes Wi-Fi deverão ser instaladas em todas as estações das linhas 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade. A linha 7-Rubi é a única que não está incluída no projeto, exceto pela estação Palmeiras-Barra Funda. Provavelmente, isso é consequência do plano da CPTM de fazer concessão da linha à iniciativa privada. Repare também que as linhas 8–Diamante e 9–Esmeralda não foram consideradas para o projeto. Motivo: hoje, essas linhas são administradas pela ViaMobilidade. A empresa ou consórcio que ganhar o contrato deverá prestar o serviço por 60 meses (cinco anos), podendo haver renovação de até 240 meses (20 anos). O edital está disponível no site da CPTM. Já o processo de licitação será realizado em 26 de julho.