O que acontece se uma pessoa comer apenas carne?O que são alimentos ultraprocessados e como eles agem no corpo e cérebro
Ainda não disponível no mercado, a fibra invisível foi desenvolvida a partir de uma parceria entre a Rmit University com a empresa de tecnologia Microtec Engineering Group, ambas sediadas nos Estados Unidos. Para criar o componente, os pesquisadores modificaram as moléculas de amido, extraídas do milho, trigo e mandioca.
Como a “fibra invisível” melhora os alimentos?
“Agora, podemos adicionar fibra extra a alimentos como pão branco e outros produtos básicos, sem alterar o sabor ou a textura", afirma Asgar Farahnaky, professor da Rmit e um dos responsáveis pelo invento, em comunicado. Além do pão, a Fiber X poderia ser acrescentada em bolos, massas, pizzas e molhos. “Esta nova tecnologia significa que podemos aumentar a quantidade de fibra que entra nos alimentos para alcançarmos a nossa ingestão diária recomendada, mesmo consumindo menos alimentos, o que pode ajudar no controle de peso e do diabetes”, acrescenta Farahnaky.
Quanto de fibra é necessário comer todos os dias?
Vale lembrar que, no organismo humano, as fibras são fundamentais para regular o trânsito intestinal, por exemplo. Além disso, o consumo adequado reduz o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e câncer colorretal. Estes benefícios são dificilmente obtidos em dietas que não consideram verduras e legumes, como as que priorizam a ingestão de proteínas. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), mulheres com até 50 anos devem ingerir, em média, 25 gramas de fibras por dia. Em homens, o consumo de deve ser de 38 gramas. Após os 50 anos, a ingestão recomendada cai, respectivamente, para 21 e 30 gramas. No entanto, o consumo médio diário dos norte-americanos é de 10 a 15 gramas, ou seja, precisa ser melhorado. Para além de produtos processados com a Fiber X, as fibras podem ser facilmente obtidas através de alimentos naturais e frescos. Entre eles, estão:
Vegetais, como alface, abobrinha, cenoura, beterraba, pimentão e tomate;Frutas, como banana, manga e uva;Leguminosas, como feijão, ervilha e lentinha;Grãos e farinha integral;Pães integrais.
Fonte: Rmit University e Harvard University