O Banco Central pretende melhorar isso criando um sistema de pagamentos instantâneos. Com ele, tudo ficaria mais parecido com o que ocorre nas movimentações entre clientes do mesmo banco — atualmente, essas são as únicas operações imediatas.
Sem restrição de dia e horário, o sistema não terá a intermediação de bancos e será usado em qualquer modelo de transferência: entre pessoas, empresas, e entre pessoas e empresas. As operações poderão ser feitas pelo celular. Também está nos planos a possibilidade de enviar dinheiro de uma conta corrente para o cartão de crédito de outra pessoa. Ao desenvolver o sistema, o objetivo do BC é fazer com que os custos de transação sejam menores para estimular a competição no setor de meios de pagamento – isso também inclui as fintechs. Com mais participantes no segmento, a tendência é que as tarifas e os juros cobrados sejam menores. O papel do Banco Central é o de regular o sistema peer-to-peer (P2P) para permitir as transações diretas. Para isso, o BC pediu sugestões para bancos e administradoras de cartões de crédito. Ainda sem previsão de lançamento, essa iniciativa precisará de algumas modificações no sistema para poder funcionar. Será necessário criar uma forma de permitir a transferência de recursos entre contas bancárias e cartões de crédito. Além disso, o Sistema de Pagamentos Brasileiro deverá ser revisado, já que não permite depósitos para contas de bancos diferentes depois do horário comercial. Com informações: Valor Econômico.