A descoberta foi compartilhada há alguns dias por um usuário do Reddit. Segundo ele, ao assistir um vídeo, percebeu que o app não deixava aumentar a qualidade para 2160p (4K) a menos que pagasse pelo YouTube Premium. Abaixo da opção, havia um link que o redirecionava para realizar o upgrade da assinatura. Outros, contudo, afirmaram que a plataforma continuava oferecendo a qualidade sem que fosse preciso pagar. No entanto, diante da discussão, alguns questionaram se assistir um vídeo nessa resolução seria, de fato, necessário. “Honestamente […] quem dá a mínima? […] Você não precisa de qualidade 4K”, escreveu um usuário. É possível que o Google esteja testando a limitação em um pequeno número de usuários. Por ora, a empresa ainda não se manifestou quanto às intenções de tornar o 4K exclusivo para os assinantes do YouTube. A companhia também não informou se vai restringir uma maior qualidade nos vídeos apenas nos celulares ou se isso poderá afetar todos os dispositivos. Ainda assim, limitar a opção apenas para quem assina o Premium poderá incomodar quem não deseja desembolsar R$ 20,90 mensalmente pelo serviço.
Usuários têm visto até 10 anúncios de uma vez
Há algumas semanas, o Tecnoblog noticiou que alguns usuários não pagos do YouTube estavam vendo até cinco anúncios prévios de seis segundos para assistirem alguns vídeos. Poucos dias depois, mais relatos surgiram nas redes sociais e, dessa vez, as pessoas estavam vendo até dez propagandas que não podiam ser puladas. “Peguei dez [propagandas] no meu Roku. Cinco minutos de vídeo depois, peguei mais nove”, escreveu uma pessoa em uma discussão no Reddit sobre um conteúdo de 30 minutos. O Google se desculpou publicamente pela má experiência e confirmou que estava realizando “um pequeno experimento global que veiculou vários anúncios […] quando os espectadores assistiam a vídeos mais longos pela televisão”. Para a gigante de Mountain View, esses testes têm como objetivo “criar uma experiência melhor para os espectadores, reduzindo os intervalos comerciais”. Com informações: Gizmochina